Resumo:Procura mapear os discursos e os processos de criminalização do grafismo na cidade de Santa Maria/RS. Com o objetivo de apresentar as distintas vozes dos atores envolvidos com o grafismo e o controle punitivo da sua prática, foram realizadas entrevistas semiestruturadas e análise de documentos e técnicas metodológicas que permitiram problematizar o material bibliográfico selecionado sobre grafite e pixação. A perspectiva crítica da criminologia cultural forneceu as chaves interpretativas para análise do tema, inclusive no que tange às suas projeções em sentido político-criminal.
Sumário:A pixação e as agências de controle punitivo na cidade de Santa Maria: o local e a escolha dos entrevistados -- A pixação como desvio e a inquirição sobre as suas "causas" -- Pixação como e direito à cidade: desvio e arte -- Estilo e crime: os "crimes de estilo" -- Problematizações finais: "pixação é crime, grafite é arte" (ou não).