Resumo:O presente trabalho consubstancia-se em estudo sobre o instituto da legitimação ativa para a propositura de demandas coletivas para a defesa do meio ambiente, sob o viés da atribuição ope legis da representetividade (Lei 7.347/85, art. 5°). Começa-se a pesquisa com um breve delineamento sobre a configuração da legitimidade ad causam, relacionando-a com o direito material postulado, sem que tal relação importe na perda de autonomia da ciência processual. A pertinência desta primeira parte do trabalho será contextualizada, ao final. Quando da especulação sobre os verdadeiros titulares do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, buscando-se demonstrar que a fluidez do direito. De natureza difusa, não retira a autonomia da tutela individual para a tutela do meio ambiente, enquanto "macrobem".
Sumário:Pretensa titularidade subjetiva do direito postulado como elemento caracterizador da legitimidade nos conflitos intersubjetivos -- O "macrobem" ambiental -- Legitimação ativa em sede de demandas coletivas ambientais -- Deficiência dos mecanismos de tutela coletiva no direito pátrio.