Resumo:Analisa a evolução do entendimento e das recomendações regulatórias sobre Shadow banking pelo Comitê de estabilidade financeira e pelo Banco Central do Brasil. Foca em como estratégias regulatórias podem fazer frente ao risco sistêmico endêmico ao Shadow banking. Revisa documentos importantes sobre o tema divulgados pelo Comitê de Estabilidade Financeira em 2011, 2013 e 2014 e pelo Banco Central do Brasil em 2015. Conclui que, embora nem todos mais recentes desenvolvidos de Shadow banking estejam abrangidos nos documentos do Comitê de estabilidade financeira e do Banco Central do Brasil, ambos os órgãos parecem estar em afinidade quanto ao refinamento de um conceito funcional-regulatório de Shadow banking focado no risco sistêmico e quanto à crença de que a regulamentação é capaz de remover risco sistêmico do Shadow banking.
Sumário:O Shadow Banking na visão do Comitê de Estabilidade Financeira em 2011: O Comitê de estabilidade financeira -- A necessidade de regular o Shadow Banking -- Um conceito funcional-regulatório para o Shadow-Banking -- O risco sistêmico e arbitragem regulatória -- Regulação: princípios gerais -- O Shadow banking na visão do Comitê de estabilidade financeira em 2013 e 2014 -- Mitigando riscos nas interações dos bancos com as entidades do Shadow Banking -- Reduzindo a suscetibilidade a "corridas" dos fundos money market -- Melhorando a transparência e alinhando os incentivos na titularização -- Reduzindo a prociclicidade e outros riscos da estabilidade financeira nas operações com títulos -- Medindo e mitigando riscos sistêmicos postos por outras entidades e atividades do Shadow banking -- O refinamento do conceito do Shadow banking em 2014 -- O Shadow banking na visão do Banco Central do Brasil em 2015: O risco sistêmico -- A interconectividade com o sistema bancário tradicional -- A regulação e a supervisão -- Apontamentos finais do Banco Central do Brasil.