Resumo:Analisa as razões de o condenado vir sendo tratado como inimigo e como isto traduz um direito penal de autor, comentando o suporte teórico, desde posturas funcionalistas sistêmicas a um perfil discriminatório do sistema penal. Demonstra como este perfil tem estreita relação com um modelo sociológico e até mesmo jurídico, dual, que induz ao maniqueísmo, e apresenta conclusões sobre as consequências de tal identificação.