Resumo:Analisa trajetórias de afrodescendentes nos anos finais do escravismo e primeiras décadas da República, acompanhando suas estratégias de sobrevivência nestes anos de transformação e reorganização social, deparando-se com as tensões remanescentes das senzalas. Para tanto foram usados como fonte basilar os processos de tutelas de menores afrodescendentes (67 processos, incidindo sobre 135 crianças - 1869-1900), complementados por processos criminais e notícias de jornais. Estas fontes permitiram acompanhar os caminhos e os descaminhos dos personagens em análise, inclusive, suas relações com as leis, os direitos e as justiças. Foi priorizada a análise de trajetórias de indivíduos inseridos no universo urbano.