Resumo:Busca analisar um dos pilares regulatórios do mercado de valores mobiliários, o regime de divulgação obrigatório e quanto à obediência a este marco regulatório e quanto à qualidade da atuação dos agentes de mercado. Traz breves notas sobre a prestação de informações em níveis adequados e sua eficiência como mecanismo de proteção no mercado de valores mobiliários. Inclui, ainda, um histórico simplificado de regulação e autorregulação com relação ao tema e adota, ao final, um viés crítico com relação à prática cotidiana e à fragilidade do sistema adotado diante do excesso de informações disponíveis e de baixa qualidade de seu teor a fim de orientar o comportamento dos investidores. Parte-se da teoria da comunicação de Shannon para se voltar à finalidade da sinalização de informações e para se resgatar a importância da divulgação de informações em um mercado economicamente eficiente e o custo que estas informações representam, estudado, dentre outros, por Akerlof e Stigler. Após a representação de um histórico simplificado de regulação e autorregulação brasileira, encampa a crítica de Paredes para concluir sobre a nocividade das informações excessivas, óbvias e pouco esclarecedoras que hoje são a regra no mercado de valores mobiliários brasileiro.
Sumário:Informações -- Escolhas para a divulgação de informações -- O cenário brasileiro : histórico e a aplicação dos parâmetros -- Informações das companhias brasileiras : excesso e baixa qualidade.