Resumo:Versa sobre a temática da marcha histórico-racional da tributação, em confluência com a evolução das estruturas fiscais e orçamentárias dos respectivos modelos de Estado. Especula a respeito da evolução estatal e dos reflexos tributários em cada uma de suas fases, utilizando-se da dialética hegeliana. Abrange algumas reflexões acerca da evolução histórico-dialética do Estado Patrimonial como tese, numa realidade de receitas originárias; do Estado Minimalista Fiscal, como antítese do Estado Patrimonial, enquanto principal precursor das receitas derivadas; e do Estado Regulador Fiscal, como a síntese mais profunda entre os modelos Liberal e Social de Estado, através de intervenção indireta pela via da tributação indutora.