Resumo:Analisa a implementação de PMO nas estruturas organizacionais dos governos brasileiros. Verifica que a incorporação desses métodos à administração pública, oriundos da gestão privada, interfere no processo de produção de novas políticas públicas e formas de gestão. Contextualiza-se essa ação a partir da consideração de que, desde o fim dos anos 1980, instauram-se novos tipos de ordenamentos nas relações entre os aparelhos do Estado, a sociedade no Brasil e os gestores públicos brasileiros, questionando-se a excessiva gama de funções do Estado e sua real eficiência. Acrescenta que essas novas metodologias adotadas apontam novas estratégias de gestão e possibilidades ao Estado, como ilustradas no caso da implementação do EGP no Governo do Rio de Janeiro.