Resumo:Estuda a vida e obra do filósofo italiano Giordano Bruno, notadamente o processo inquisitorial por este sofrido entre os anos de 1592 e 1600, pelo qual foi condenado à morte na fogueira, sob acusação de heresia. Para tanto, parte-se da película cinematográfica de Giuliano Montaldo, "Giordano Bruno" (1973), inscrevendo este texto, deste modo, em um espaço teórico-reflexivo conhecido como Direito & Arte, no seio do qual se torna possível pensar as relações entre o Direito e o Cinema. Nesse contexto, observaremos aspectos históricos e jurídicos da Inquisição. Desvelaremos, também, nesse cenário, aspectos do pensamento filosófico e mágico de Giordano Bruno, pensador que afrontou os dogmas impostos pela Igreja Católica. Com efeito, se a existência física de Bruno foi consumida pelas chamas da intolerância do Santo Ofício, o pensamento e ideias desse filósofo transcenderam sua época, inscrevendo-o atemporalmente nas páginas da história.