Sumário:Os desafios das escolas de magistratura do trabalho no contexto atual. A visão inicial: escolas da magistratura preparatórias ao exercício da profissão, como forma de suprir as deficiencias do ensino jurídico. A suspensão dessa visão: a crise do conhecimento jurídico e, para lém desta, a crise societária e do direito soberano nacional. O modelo positivista de pensar o direito e sua inconsistência com o presente. A crise da regulação jurídica. As transformações do mundo do trabalho. A crise pedagógica. A sociedade complexa exige um outro modelo de direito e de juiz, ainda por ser "Inventado". O juiz da sociedade complexa: que magistrado queremos formar?. A escolas da magistratura como usina geradora da cultura judicial -- Algumas sugestões e princípios para pensar a formação das escolas da magistratura. Formação do juiz como ser humano integral. Reflexão pedagogica permanente. A transdisciplinaridade. A interinstitucionalidade. A formação permanente como elemento inerente a carreira. O pluralismo. Independência e autonomia didática, administrativa e financeira. Gestão participativa. Adaptabilidade às singularidades regionais de um país continental. Um princípio síntese.