Resumo:A Lei de Interpretação do Ato Adicional e a Reforma do Código do Processo foram medidas essenciais na repressão às revoltas ocorridas no Império Brasileiro entre 1841 e 1850. Este artigo demonstra uma circunstância em que podemos visualizar o alcance do poder por elas atribuído aos Chefes de Polícia na manutenção da ordem pública durante o Segundo Reinado. Ele acompanha a atuação do juiz Jerônimo Martiniano Figueira de Mello como Chefe de Polícia da Província de Pernambuco - no período de 1849-1850 - momento em que comandou a repressão à Revolta Praieira, conflito no qual liberais e conservadores pernambucanos se defrontaram na disputa pelo controle dos cargos políticos, policiais e judiciais da província.