Resumo:Este trabalho tem como objetivo analisar a questão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente que não resolveu o problema da prescrição da medida sócio-educativa. Na visão dos especialistas - e mesmo de grande parte da jurisprudência - admitir a incidência de prazos prescricionais à medida sócio-educativa, seria forma de se possibilitar uma intromissão do direito penal na seara da infância e juventude, algo completamente refutado pela atual ideologia da proteção integral. De outro lado, o Estado estaria assumindo uma falha ao abrir mão do seu dever de proporcionar ao adolescente infrator uma resposta sociopedagógica.