Resumo:"O presente artigo desenvolve uma leitura reconstrutiva da 'crise do judiciário' a partir dos seus fatores históricos e sociológicos, bem como da teoria desenvolvida por Jürgen Habermas, a fim de demonstrar que as crises desempenham um papel fundamental da modernidade, não podendo - nem devendo - ser sanada. Na realidade, do ponto de vista funcional a 'crise' é fruto de uma colonização da racionalidade sistêmica (principalmente do Mercado) que desaloja a ação comunicativa do seu habitat, trazendo prejuízo para a legitimidade do direito moderno."