Resumo:Faz uma reconstrução crítica do Estatuto, procurando sublinhar pontos altos e também desvendar pontos fracos. O Estatuto representa grande avanço, pelo menos no nível verbal, mas detém ainda maneiras assistencialistas e pedagogistas de ver a questão, próprias da política social vigente no País. Um dos aspectos mais negativos é a falta de financiamento explícito, o que, por si, já denota não fazer parte dos compromissos mais fundamentais do Estado brasileiro. Por isso, depois de 15 anos de vigência, a condição dascrianças e adolescentes em risco social não mudou substancialmente, e o Estatuto parece incapaz de aportar soluções mais profundas.